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DOCUMENTO REGISTRA DEMANDAS PRIORITÁRIAS PARA OS MUNICÍPIOS


O Cosems-RS entregou ao governo gaúcho um documento, chamado “Saúde que Queremos”, listando pontos que a entidade considera prioritários para melhorar as condições de atendimento nas

cidades gaúchas. Entre as pautas constam a situação de unidades de urgência e emergência, além da média complexidade e da atenção básica. O documento também traz, segundo Espíndola, “possíveis soluções imediatas ou paliativas”, além de tratar de temas como a judicialização da Saúde – que, em sua leitura, implicam gastos que podem ser eliminados, resultando em algum alívio aos cofres estaduais.

Em resposta, a nova secretária acena com a disposição de levar, ao lado do Cosems-RS, pleitos para o Ministério da Saúde, em Brasília. Entre elas está a falta de incremento nos repasses para média e alta complexidades – setor no qual, segundo Arita Bergmann, o governo gaúcho coloca de R$ 14 milhões a R$ 20 milhões por mês para que o teto de investimentos seja atendido. Uma das iniciativas mencionadas pela secretária para o primeiro semestre é a ampliação do sistema de regulação de internações no Estado.

O sistema, chamado Gerente, já está instalado em quase todos os municípios gaúchos, indicando a disponibilidade de leitos em Porto Alegre. A ideia, segundo Arita, é incluir outros municípios – como Canoas, Caxias do Sul e Pelotas – no mapa de oferta de leitos oferecido pelo sistema. A próxima etapa, explica, é oficializar um convênio para o gerenciamento, a ser assinado com a Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre. A pasta da Saúde chamou uma empresa de

consultoria para a reestruturação de seu organograma, e estuda a possibilidade de criar um departamento específico de regulação, voltado a consultas, exames e internações. “Precisamos ter um órgão que cuide disso, cadastrado em um sistema e com uma equipe que eleja prioridades a partir de protocolos clínicos”, diz. A possibilidade de dar status de departamento para a política de assistência farmacêutica também está sendo estudada.

Fonte: Jornal do Comércio.


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