Fiocruz aponta aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dos 27 estados, 13 tiveram sinais de crescimento nos casos, segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz.
O aumento dos casos foi constatado em todas as faixas etárias abaixo dos 60 anos. As maiores concentrações estão entre 10 a 19 anos e 20 a 29 anos, idades em que a vacinação menos avançou.
A Fiocruz, no entanto, ressaltou que foi um crescimento leve de casos, podendo ser compatível com um cenário de oscilação em torno de uma situação estável, mas que é preciso acompanhar com cautela se é uma tendência em longo prazo ou algo pontual. O número pode ter sido puxado por casos de síndrome gripais causados pelo vírus influenza A (gripe).
Os sinais de crescimento de casos de SRAG foram identificados nos seguintes estados: Acre; Amazonas; Amapá; Bahia; Ceará; Distrito Federal; Espírito Santo; Maranhão; Mato Grosso do Sul; Pará; Rio de Janeiro; Rondônia e São Paulo.
Os casos de H3N2 que estão sendo identificados no Rio de Janeiro e São Paulo não possui imunizante. Mesmo assim, é importante que as pessoas estejam protegidas das outras variantes gripais.
O Cosems/RS reforça a necessidade de seguir avançando com os cuidados para evitar a contaminação pelo vírus da Influenza.
Medidas de prevenção e controle:
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples. Confira:
Higienizar as mãos com frequência;
Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
Evitar visitas a hospitais;
Ventilar os ambientes;
Estar com o calendário de vacinação atualizado.
Lembrando que, a Gripe (Influenza) pode ser leve, grave ou até fatal.
A vacinação para gripe está aberta a toda população, principalmente em crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades, com comprometimento do sistema imunológico e com 60 anos ou mais.
Para acelerar a imunização, os municípios deixaram de exigir um intervalo mínimo entre as vacinas da Covid-19 e da gripe. É preciso aguardar para tomar a dose contra o Influenza apenas se houver sintomas gripais.
Diferença entre Influenza e Covid – diferença nos sintomas:
Gripe (incluenza)
A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus Influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença. Conheça:
Febre alta;
Calafrios;
Dores musculares;
Tosse;
Dor de garganta;
Intenso mal-estar;
Perda de apetite;
Coriza;
Congestão nasal (nariz entupido);
Irritação nos olhos.
Covid-19
No momento, o mundo observa atento como a nova variante do coronavírus, a ômicron, se comporta. Evidências preliminares já sugerem que ela é mais transmissível que as demais cepas, embora também seja menos grave.
Os sintomas da ômicron são "diferentes" das cepas anteriores do coronavírus e incluem:
Dor no corpo, principalmente na região da lombar;
Congestão nasal (nariz entupido);
Problemas estomacais e diarreia.
No Brasil, as variantes delta e gama ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir:
Perda de olfato e paladar;
Dor no corpo;
Dor de cabeça;
Fadiga muscular;
Febre;
Tosse.
Os sintomas, contudo, não se manifestam da mesma forma em todas as faixas etárias. Então é de estrema importância que as medidas de proteção como: vacina, distanciamento, uso de máscara e medidas de higiene continuem sendo mantidas.
Com o objetivo de prevenir a população Gaúcha, o Cosems/RS junto com a Secretaria Estadual de Saúde reforça a importância da vacinação contra Gripe, ampliando o fortalecimento da estratégia de cobertura vacinal no Rio Grande do Sul.
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