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Vem aí o Seminário Integrador: um novo olhar sobre a trajetória das oficinas terapêuticas das regiões de saúde 29 e 30 - 16ª CRS - Lajeado/RS. Confira, aqui, as informações do evento e se inscreva no link abaixo.

Data: 10/03/2020 Horário: 8h às 16h30min

Público-Alvo: Trabalhadores e gestores das regiões de saúde 29 e 30

Local: UNIVATES - Rua Taline, 171 - Auditório - Prédio 16

PROGRAMAÇÃO

8:00 - Credenciamento 8:30 - Cerimônia de Abertura (apresentação da Oficina Terapêutica Unidas Pela Vida de Dois Lajeados) 8:45 - Mesa de Abertura 9:00 - Panorama regional da trajetória das oficinas terapêuticas (Ariane J. Arenhart - Coordenadora Regional de Saúde Mental) 9:30 - Intervalo/Coffee Break 9:45 - Atividade integradora - Retomando nossas Histórias 12:30 - Almoço 13:30 - Atividade integradora - Tecendo nossas Experiências 16:30 - Encerramento

Link para inscrições:


 
 
 

O projeto Tecnologias Sociais Inovadoras de Educação e Saúde para a Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e Aids em Jovens foi lançado nesta segunda-feira (10) pelo Governo do Estado e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil. O evento ocorreu no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Serão realizadas ações interativas com adolescentes de 21 municípios que detêm, juntos, 78% das taxas de infecção de HIV/Aids no Rio Grande do Sul.

O projeto está integrado ao programa estadual RS Seguro. “Não é coincidência que os mesmos municípios do RS Seguro são os que possuem os maiores índices de infecção de HIV. A epidemia está associada à vulnerabilidade social e aos contextos de vida e de saúde dos cidadãos”, disse a médica do serviço de atenção especializada em HIV/Aids do Hospital Sanatório Partenon, Maria Letícia Ikeda. Também serão contempladas três cidades da fronteira, que são estratégicas no combate à Aids (veja a lista de municípios abaixo). “Enquanto as taxas de infecção do vírus HIV na população geral estão em queda no Brasil nos últimos anos, o mesmo não ocorre entre os jovens”, completou a médica. O Rio Grande do Sul é o terceiro estado com o maior índice de infecção: 27,2 a cada 100 mil habitantes, enquanto a média no país é de 17,8 a cada 100 mil habitantes.

O Rio Grande do Sul também detém a segunda maior taxa de sífilis adquirida entre os estados, com 116,2 casos a cada 100 mil habitantes, sendo a taxa nacional de 58,1 casos a cada 100 mil habitantes. No quesito hepatites virais, o RS está no topo do ranking nacional em hepatite C: 46,5 casos a cada 100 mil habitantes, contra 12,6 casos a 100 mil habitantes como média no país.

COOPERAÇÃO TÉCNICA

O projeto é uma cooperação técnica entre a Secretaria da Saúde e a Unesco no Brasil, com duração de quatro anos e financiamento de R$ 4,4 milhões provenientes do Ministério da Saúde. “Esta é uma política pública eficiente e inovadora, baseada em programas que já foram testados nos municípios de Porto Alegre e Viamão. Nosso objetivo é trazer protagonismo aos jovens e também lidar com o tema das infecções sexualmente transmissíveis de forma transversal. Esse não é um projeto somente da saúde, mas envolve diversos saberes de diversas secretarias”, explicou a secretária Arita Bergmann. Estão previstas ações baseadas em um diagnóstico da situação epidemiológica das ISTs nos municípios integrantes do projeto e ações que falem a língua dos jovens.

Também serão propostas discussões em sala de aula e comunidades por meio de teatro fórum, exposição interativa itinerante em contêineres, ações em redes sociais e materiais informativos. A ideia também é formar adolescentes multiplicadores das informações sobre prevenção. “Para passar o recado certo aos jovens, interatividade é fundamental. Discursos de cima para baixo não funcionam mais, é preciso entregar o protagonismo a eles”, disse Maria Letícia.

Aproximadamente um milhão de adolescentes serão atingidos de alguma forma pelo programa. A exposição itinerante - que será levada às escolas em contêineres - tem cinco ambientes distintos: o primeiro é informativo, seguindo com experiências sensoriais, afetivos e emocionais, que ensinam gerenciamento de risco. No último ambiente, é possível fazer um teste rápido, para conferir se os conteúdos foram devidamente assimilados. Durante todo o período do projeto, serão abordados temas como saúde reprodutiva, uso de preservativo, testagem, gestação na adolescência e outros assuntos pertinentes.

EXEMPLO

Na cerimônia, Bruno Leal da Silva Paz, de 20 anos, fez seu depoimento como participante do projeto Galera Curtição, enquanto frequentava o ensino fundamental da Escola Municipal Anísio Teixeira, na Zona Sul de Porto Alegre. “Esses assuntos, como sexo e proteção, costumam ser tabu. Era tabu para mim e meus colegas na época. Só através de muita conversa, discussão e leituras que essa realidade foi mudada, virou até saudável conversar sobre isso”, disse o jovem. “Por meio do programa, aprendi coisas que nem sabia que existiam e hoje sei como me proteger e ajudar a proteger meus amigos. Somos responsáveis pelas nossas escolhas”. O projeto Galera Curtição foi uma das bases de inspiração ao programa lançado nesta segunda.

A diretora e representante da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, informou que a única coisa capaz de deter a proliferação da epidemia do vírus HIV é o acesso à informação. O governador Eduardo Leite ressaltou a importância do Governo do Estado investir em políticas públicas baseadas em evidências, que estimulem uma proteção efetiva na população. “É preciso que os jovens aprendam a dizer não aos comportamentos de risco. Queremos estimular o autocuidado e prevenção”, disse Leite.

MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS PELO PROJETO

• Alegrete

• Alvorada

• Cachoeirinha

• Canoas

• Capão da Canoa

• Caxias do Sul

• Esteio

• Gravataí

• Guaíba

• Novo Hamburgo

• Passo Fundo

• Pelotas

• Porto Alegre

• Rio Grande

• Santa Maria

• Santana do Livramento

• São Leopoldo

• Sapucaia do Sul

• Tramandaí

• Uruguaiana

• Viamão

Fonte: SES/RS.


 
 
 

A Oficina Nacional de Apoio à Implantação do Novo Financiamento Federal da Atenção Primária à Saúde “Previne Brasil” reúne em Brasília-DF, nesta segunda (10) e terça (11), 412 profissionais do SUS, dentre eles apoiadores e coordenadores da Rede Colaborativa, secretários municipais de saúde, representantes e presidentes de Cosems. O objetivo da oficina, realizada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS), é promover o alinhamento da estratégia de implementação do novo modelo de financiamento da APS.

A mesa de abertura contou com a presença do presidente do Conasems, Wilames Freire, Jurandi Frutuoso, do Conass, Caroline Martins, da SAPS e Renato Tasca, da OPAS. Wilames falou sobre “O papel do apoiador da Rede Colaborativa do Conasems, em face da mudança no financiamento federal da APS”. Segundo ele, os apoiadores serão ainda mais importantes para a gestão diante das mudanças no modelo de financiamento e do alto número de troca de gestores, que ocorre após eleição municipal. “Muitos vão sair dos cargos para se candidatar a vereadores, prefeitos, vice prefeitos, isso tem o lado bom, porque demonstra que os gestores estão participando da disputa eleitoral e que muitos vão assumir as prefeituras e continuar priorizando as pautas da saúde”.

Wilames também orientou os apoiadores sobre estratégias de trabalho. “Devemos fortalecer os municípios mais fragilizados, monitorar e avaliar como as políticas estão sendo aplicadas na ponta e trazer a escuta do território para os Cosems e Conasems a fim de nos auxiliar nas decisões e pactuações a nível nacional” e completou “O novo financiamento da APS não é uma cartilha com modelos e padrões a serem seguidos, é uma política que dá autonomia ao gestor e temos liberdade para aperfeiçoá-la”.

O Secretário-Executivo do Conass, Jurandi Frutuoso abordou o papel das secretarias estaduais no apoio aos municípios diante das mudanças do financiamento da APS. De acordo com ele, a oficina e a presença dos técnicos e apoiadores é extremamente importante. “A costura dessa portaria não foi fácil e não deveria ter sido, é um momento de mudança no nosso sistema, é importante questionar, compreender cada detalhe e fazer com que ela aconteça da melhor maneira possível”.

Frutuoso também destacou desafios e oportunidades. “Apesar do SUS enfrentar problemas sérios desde sua criação, temos agora a EC 95, que congela os gastos em saúde e agrava a situação. Diante desse cenário, é cada vez mais urgente que estados e municípios unam forças para defender nosso sistema, que, apesar das dificuldades, é reconhecido mundialmente”.

A Secretária-Adjunta de Atenção Primária (SAPS/MS), Caroline Martins, apresentou com detalhes o Novo Modelo de Financiamento e Custeio da APS – Previne Brasil, e comentou sobre a construção da portaria. “É preciso destacar a co-autoria desse novo modelo, a matriz fundadora foi construída a partir de muita discussão e colaboração do Conasems e Conass. Ainda temos bastante trabalho pela frente para que isso seja implementado de uma forma exitosa. Precisamos traduzir esse modelo de financiamento em melhorias de processo de trabalho e condições de saúde da população, que são os focos da atenção primária”.

Fonte: CONASEMS.


 
 
 

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