Criança com vacina em dia é sinônimo de prevenção, saúde e vida para a sociedade – e os municípios gaúchos podem incentivar a imunização das crianças
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O Brasil vive um momento de alerta na saúde pública. Baixos índices de vacinação adulta e, principalmente, infantil, podem causar o reaparecimento de doenças já superadas graças à imunização, como é o caso da varíola e da poliomielite.
No Rio Grande do Sul, até a terceira semana de agosto, 46% das crianças de 5 a 11 anos haviam recebido duas doses de vacina contra a covid-19. Ou seja, menos da metade da população infantil no Estado está com o esquema vacinal completo, de acordo com dados do Governo do Estado. Outras cerca de 310 mil crianças nessa faixa etária não realizaram sequer a primeira dose.
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E a situação não se restringe à covid-19: das seis vacinas previstas até o primeiro ano de idade das crianças (como as imunizações contra o rotavírus, a meningite meningocócica e a poliomielite), nenhuma delas alcançou a meta de vacinação de atingir, ao menos, 95% do público-alvo.
Por isso, o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS) vem mobilizando os municípios gaúchos para aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes.
O presidente da instituição, Guilherme Ribas, conta que o objetivo da iniciativa é levar as campanhas em foco do momento (covid-19 e pólio) para dentro das escolas. “Se a população não procura a vacina, a vacina procura a população”, disse. Assim, é possível atingir diretamente o público-alvo e aumentar, enfim, os índices de vacinação no Estado.
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Pelotas, São Leopoldo e Tenente Portela, por exemplo, são alguns dos municípios que já aderiram à mobilização, a partir de uma parceria entre as secretarias de Educação e de Saúde.
Segundo o presidente Guilherme, o resultado dessa ação tem sido extremamente positivo: “Estamos vendo relatos e fotos com crianças, mães e professores felizes. E isso para nós é muito importante”, relatou.