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Ministério da Saúde lança campanha de obesidade infantil e cria portaria para apoio aos municípios

Iniciativa visa possibilitar que os municípios tenham mais recursos para atuar no enfrentamento à obesidade infantil na Atenção Primária à Saúde (APS)


Em 24 de agosto comemora-se o Dia da Infância: uma data para refletir sobre as condições de vida das nossas crianças. Sendo a saúde uma premissa básica para o bem-estar desde o início da vida, precisamos falar sobre um quadro que pode interferir no desenvolvimento dos pequenos: a obesidade infantil.


De acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), 7% das crianças brasileiras com menos de 5 anos estão com excesso de peso e outras 3% estão obesas. Mundo afora, a situação não é diferente.


O ponto-chave da questão é que, embora a obesidade não seja uma doença, crianças obesas ou com sobrepeso tendem a se tornar adultos obesos – o que contribui com o desenvolvimento de diabetes, problemas ortopédicos, doenças cardiovasculares, além de questões ligadas à autoestima e outras condições. Alimentação saudável, apoio dos responsáveis e atividades físicas são essenciais para o cuidado dos pequenos.


Pensando nisso, o Ministério da Saúde lançou neste mês a campanha “Vamos prevenir a obesidade infantil: 1,2,3 e já!”. A iniciativa valoriza a atuação dos municípios na Atenção Primária à Saúde (APS), que foi fortalecida pela instituição da Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (Proteja). Durante três anos, cidades de até 30 mil habitantes que registraram crianças com sobrepeso em mais de 15% das crianças menores de 10 anos poderão aderir ao incentivo financeiro para ações de enfrentamento à obesidade infantil. Mais informações podem ser consultadas aqui.


A pasta também lançou um painel de apoio aos estados e municípios para o acompanhamento nutricional de crianças menores de 10 anos na APS. A plataforma reúne informações sobre a situação alimentar das crianças brasileiras, possibilitando a visualização dos dados por estado e do percentual de sobrepeso, obesidade, peso adequado ou abaixo do normal por faixa etária.


Por meio do painel, os gestores municipais de saúde ainda poderão fazer o acompanhamento das ações e do cumprimento de metas relacionadas ao indicador do estado nutricional.


*Com informações do Ministério da Saúde e do Conasems.


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